Lampião e Maria Bonita
A xilogravura Lampião e Maria Bonita, de J. Miguel, retrata o casal mais lendário do cangaço nordestino. A cena apresenta os dois cangaceiros lado a lado, com seus trajes típicos, chapéus de couro e rifles em punho, compondo uma imagem de coragem, resistência e amor. Com cores marcantes e traços firmes, o artista transforma em arte gráfica uma das narrativas mais emblemáticas da história popular do sertão. Produzida artesanalmente em matriz de madeira e impressa manualmente, a peça é uma homenagem à memória cultural do Nordeste.
Produtos feitos artesanalmente podem apresentar alterações de dimensões e variações de cores, o que não caracteriza falhas na peça.
Dimensões:
Largura: 38cm
Altura: 52cm
Profundidade: 2cm
Peso: 1,600Kg
J. Miguel
É xilogravurista pernambucano, filho do mestre J. Borges, um dos maiores nomes da literatura de cordel e da arte popular. Desde os 10 anos teve contato direto com a gráfica do pai, onde aprendeu a compor tipografias e a criar gravuras, evoluindo de pequenas matrizes a grandes obras.
Com mais de cem xilogravuras em seu repertório, J. Miguel desenvolveu estilo próprio, criando ferramentas como a famosa chave-estrela e elaborando motes originais para suas obras. Suas criações abordam desde os temas tradicionais do Nordeste e o folclore regional até reflexões contemporâneas e pautas sociais, consolidando-se como uma das vozes mais autênticas da xilogravura brasileira.
